Em janeiro desse ano, voltei a nadar em piscina depois de mais de 15 anos sem nadar. Em menos de 1 mês de treino na piscina, inscrevi-me na prova de 1.000 m do Rei e Rainha do Mar, que aconteceria dia 12 de março. Até aí, eu não sabia que tinha tanto medo do mar…
Como nunca tinha nadado no mar, fiz 3 ou 4 aulas no mar, Praia da Urca, com meu personal da academia, que treina para Thriatlon. Durante essas aulas, eu percebi o quanto eu tinha medo do mar e que treinando na Urca, onde não tem ondas, e sozinha, eu não conseguiria fazer a prova do RRM.
Quando entrava no mar com meu personal, eu só conseguia nadar se ele estive ao meu lado. Se afastasse um pouco mais de mim, eu apavorava e parava de nadar, não conseguia continuar nadando sem alguém do meu lado.
Assim, por indicação da Márcia, que nadava na piscina comigo, procurei a equipe do O Treino e marquei a minha aula experimental, acho que foi em meados de fevereiro, faltava pouco mais de 1 mês para a prova.
E como foram as primeiras aulas
Fiz a aula experimental com o Mário e gostei muito, senti-me muito segura e confiante no trabalho dele. Porém, na primeira aula junto com a turma toda, eu tive meu primeiro pânico no meio do mar.
Nesse dia, estávamos indo em direção à ponta do Forte de Copacabana, o mar estava bem calmo, mas quando olhei para a praia e vi a distância a que estávamos, eu fiquei paralisada, não conseguia mais nadar e a minha vontade era de chorar.
O Douglas, um dos estagiários da OTREINO, era quem nos acompanhava neste dia de stand up. Quando ele viu que eu estava em pânico, chegou bem perto de mim com o stand up e conversou comigo para me acalmar. Não me lembro muito bem o que ele me disse, e eu só falava que queria voltar para a praia, não queria mais ficar ali.
Com muita calma, ele me convenceu a continuar nadando em direção à ponta do Forte e eu fui com ele, eu nadando e ele no stand up, nadei mais um pouco e depois voltei nadando até a praia com ele me acompanhando.
Acho que esse foi um dos dias que senti mais medo, quando cheguei na barraca, falei pra mim mesma que não voltaria a nadar no mar, não precisava passar por aquilo. Depois do susto, quando cheguei em casa, tive uma sensação tão boa de superação, algo que até então nunca tinha sentido com nenhum outro esporte.
A natação no mar, para mim, não é apenas uma superação física como em qualquer outro esporte, é uma superação do medo do mar, do desafio de nadar onde não se tem muito controle do que vai acontecer.
Assim, acabei voltando para minha segunda aula com os outros alunos e aos poucos estou evoluindo.
Ainda sinto muito medo, acho que sou uma das alunas mais medrosas … rsrs…. mas isso não me impede de entrar no mar mesmo quando ele está grande, pois a frustação de ir embora pra casa sem enfrentar meu medo é muito pior do que encarar aquele mar enorme!!!
Isso tem me ajudado em várias questões pessoais, se consigo enfrentar algo que me dá pânico, as outras coisas se tornam menores e mais fáceis de serem resolvidas.
Com isso, muitos “probleminhas”, coisas de casa, que estavam parados, precisando ser resolvidos há bastante tempo, foram desenrolando, naturalmente, comecei a resolver essas coisas…
Por último, a natação no mar também me fez perder o medo de água gelada. Quando comecei na piscina, a primeira coisa que procurei saber era se a piscina era aquecida… Eu viajava para lugares com cachoeiras ou aqui mesmo no Rio e não entrava na água porque morria de frio.
Depoimento
Hoje, sou a primeira a pular na água e acho a água gelada uma delícia.
Não deixem que condicionamentos te impeçam de começar uma nova atividade que só tem a agregar coisas boas à sua vida!!
Se soubesse que a natação fosse me fazer tão bem teria começado logo quando me mudei para o Rio, 6 anos atrás!!!
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